quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

20 dicas para Nutrição em Família


  1.  Demonstrar como é divertido tentar alimentos novos. Experimentar novos alimentos irá ajudar o seu filho (a) se tornar uma criança saudável.
  2. Deixe seu filho (a) ajudar na hora de ir ao supermercado, peça para ele (a) colocar a fruta ou vegetal no carrinho de supermercado.
  3. Ler o rótulo dos alimentos é uma ótima maneira de aprender quais alimentos são melhores para você.
  4. Procure por cereais integrais e pães com pelo menos 4 gramas de fibra.
  5. Tentar organizar a fruteira para que você tenha muitas cores diferentes, mostre para a criança e faça um jogo.
  6. Envolva o seu filho (a) na cozinha ao preparar refeições.
  7. Limitar a quantidade de açúcar na alimentação do seu filho.
  8. Escolher e preparar alimentos com menos sal.
  9. Se alimentem juntos como uma família pelo menos uma refeição por dia.
  10. Defina um tempo regular para as refeições em família
  11. Desligue a TV na hora das refeições para que você possa conversar e compartilhar os acontecimentos do dia.
  12. Servir água, leite com baixo teor de gordura ou suco de fruta 100% natural mais freqüentemente do que adoçadas com açúcar e refrigerantes.
  13. Introduzir novos alimentos, legumes e frutas na hora das refeições.
  14. Não tem problema se ele (a) se recusar a experimentar novos alimentos, introduza o alimento novamente em algumas semanas.
  15. Não fique chateado se eles não gostam do alimento ou refeição, não pense que ele não gosta da sua comida ou do modo que você prepara.
  16. Faça concursos em família, como quem está com o prato mais colorido (frutas e verduras em um arco-íris de cor!) e/ou mais divertido.
  17. Experimente novas receitas, muitas vezes as crianças experimentam os vegetais quando misturado com outros alimentos ou molhos especiais.
  18. Ofereça fruta fresca para a sobremesa.
  19. Leve seu filho (a) a uma fazenda para ensinar à criança sobre onde vem sua comida. Veja quais frutas e verduras estão na safra.
  20. Incentive seu filho a colocar uma pequena quantidade de legumes no prato, mesmo que ele (a) não coma.



domingo, 11 de dezembro de 2011

Contaminação por agrotóxicos persiste em alimentos analisados pela Anvisa

O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas por agrotóxico, durante o ano de 2010. É o que apontam dados do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),  divulgados nesta quarta-feira (7/12). Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas pelo Programa apresentaram problemas.
No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente. Os dois problemas detectados na análise das amostras foram: teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas.
A alface e a cenoura também apresentaram elevados índices de contaminação por agrotóxicos. Em 55% das amostras de alface foram encontradas irregularidades. Já na cenoura, o índice foi de 50%.
Na beterraba, no abacaxi, na couve e no mamão foram verificadas irregularidades em cerca de 30% das amostras analisadas. “São dados preocupantes, se considerarmos que a ingestão cotidiana desses agrotóxicos pode contribuir para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como a desregulação endócrina e o câncer”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares.
Por outro lado, a batata obteve resultados satisfatórios em 100% das amostras analisadas. Em 2002, primeiro ano de monitoramento do programa, 22,2% das amostras de batata coletadas apresentavam irregularidades.


Balanço
No balanço geral, das 2.488 amostras coletadas pelo Para, 28% estavam insatisfatórias. Deste total, em 24, 3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.
Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.  “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, evidencia Álvares.
Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.


Para
Em 2010, o programa monitorou o resíduo de agrotóxicos em 18 culturas: abacaxi, alface, arroz, batata, beterraba, cebola, cenoura, couve, feijão, laranja, maçã, mamão, manga, morango, pepino, pimentão, repolho e tomate. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal. Apenas São Paulo não participou do Programa em 2010.
“Essas culturas são escolhidas de acordo com a importância do alimento na cesta básica dos brasileiros, no perfil de uso de agrotóxicos para aquela cultura e na distribuição da lavoura pelo território nacional”, explica Álvares. Depois, as amostras foram encaminhadas para análise nos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães, Laboratório Central do Paraná, Laboratório Central do Rio Grande do Sul e Laboratório Central de Goiás.
A metodologia analítica empregada pelos laboratórios é a multiresíduos, capaz de identificar a presença de até 167 diferentes agrotóxicos em cada amostra analisada. “Trata-se de uma tecnologia de ponta e é utilizada por países como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos e Holanda para monitorar resíduos de agrotóxicos em alimentos”, diz o diretor da Anvisa.


Cuidados
Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.
É importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.
Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes apenas nas superfícies dos alimentos. “Os supermercados também tem um papel fundamental nesse processo, no sentido de rastrear, identificar e só comprar produtos de fornecedores que efetivamente adotem boas práticas agrícolas na produção de alimentos”, afirma Álvares.
Em 2010, apenas 2,1% das amostras analisadas pelo Para não tiveram qualquer rastreabilidade. Na maioria dos casos (61,2%), foi possível rastrear o alimento até o distribuidor.



http://portal.anvisa.gov.br

Anvisa determina interdição de alimentos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quinta-feira (8/12), no Diário Oficial da União (DOU), a interdição cautelar, em todo o país, do lote 42 do produto Amendoim, marca Primor, fabricado pela empresa Alimentos Primor Ltda. O produto possuía doses de aflatoxinas (substâncias genotóxicas e carcinogênicas) acima do permitido em legislação sanitária.

Também sofreu interdição cautelar o lote 8014L JL116 do produto Canela da China em Pó, marca Kinino. O produto continha presença de numerosos fragmentos de insetos (ordem coleóptera).

Já o produto Açúcar Cristal, da marca Levesuca, válido até 04/2013, foi proibido por apresentar grânulos irregulares com diversos formatos e cores. O açúcar é fabricado pela empresa Silveira Comércio e Negócios de Açúcar Ltda.

A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após sua data de publicação no DOU. Durante esse tempo, o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado.


Estou com problemas para postar, em breve o problema será resolvido. Obrigada aos que continuam entrando no blog todos os dias.